sábado, 27 de junho de 2009

Alberto Caeiro

"O meu olhar é nítido como um girassol" (desenho digital)

"O meu olhar é nítido como um girassol / Tenho o costume de andar pelas estradas / Olhando para a direita e para a esquerda, / E de, vez em quando olhando para trás... / E o que vejo a cada momento / É aquilo que nunca antes eu tinha visto, / E eu sei dar por isso muito bem... / Sei ter o pasmo essencial / Que tem uma criança se, ao nascer, / Reparasse que nascera deveras... / Sinto-me nascido a cada momento / Para a eterna novidade do Mundo..."

Pelas razões óbvias há muita gente que gosta deste poema... E eu sou mais uma dessas pessoas (não, não tenho problemas com 'objectos' de culto ou com clichés, porque se eles o são é porque alguma verdade encerram). E para o ilustrar não podia deixar de realçar o sentido primordial, que é a visão.

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